São vários os fatores que devem ser tidos em consideração na ingestão de suplementos alimentares, tais como:
- Exames clínicos
- Tipos de suplemento
- Interações com nutrientes
- Dosagem
- Absorção e biodisponibilidade
- Segurança e eficácia
Cada uma destas características não está garantida em qualquer suplemento.
No nosso país, os suplementos alimentares não são controlados pelo Infarmed, o que faz com que muitos suplementos alimentares utilizem matéria-prima de baixa qualidade por ser mais barata, sendo pouco biodisponível, ou seja, absorvemos pouco e nem sequer temos garantias que a quantidade que é indicada possa realmente ser a que está descrita no rótulo.
Há algumas fases da vida em que temos deficiências nutricionais, seja porque
- ingestão de determinados nutrientes é baixa
ex. Ferro, vitamina D, vitaminas do complexo B, ómegas 3, etc.
- absorção por algum motivo está comprometida
ex. protetores gástricos inibem absorção de alguns nutrientes, nomeadamente magnésio
- síntese endógena ( pelo próprio organismo) é insuficiente
Com idade, produzirmos menos melatonina, menos Q10, entre outros, o que pode levar a situações como alterações no padrão de sono ou cansaço, respetivamente
Várias vezes é referida a toma de multivitamínicos, iguais para todas as pessoas, no entanto, isto não é correto. Os suplementos alimentares devem ser tomados na quantidade certa e apenas aqueles nutrientes que realmente são necessários. A prescrição deve ser aconselhada por um profissional com formação na área, de forma a prescrever um suplemento de forma individualizada, rigorosa e baseada em evidência científica.
È importante conhecermos o metabolismo, conhecer os fatores aos quais o paciente está exposto e fazer prevenção. Os suplementos alimentares são exatamente o que o nome indica, ou seja, um completo a todo estilo de vida saudável, onde a alimentação saudável, o exercício físico, boa gestão de stress e vigilância através de análises sanguíneas devem estar presentes.